A taxa baixa de desemprego e a evolução da renda mostram que a atividade econômica está mais dinâmica do que se esperava. O desemprego no país teve a terceira queda seguida em agosto e atingiu o menor patamar desde 2002, quando iniciou a série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O indicador passou de 6,9% em julho para 6,7% no mês passado.
O rendimento médio dos trabalhadores, descontada a inflação, também bateu recorde no mês passado.
A média para as seis regiões pesquisadas pelo IBGE foi de R$ 1.472,10, alta de 8,8% ante agosto do ano passado e o maior valor desde março de 2002.
É a primeira vez que o recorde de emprego é batido no meio do ano. Tradicionalmente, dezembro registra os menores índices de desemprego, em razão da contratação de funcionários temporários e do dinamismo maior da economia.
Cimar Azeredo, gerente da Pesquisa Mensal do Emprego do IBGE, afirma que o mercado de trabalho brasileiro está robusto.
"O Brasil se recuperou da crise econômica de forma muito rápida. Não só o nível de ocupação, mas também a qualidade do emprego está avançando."
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